quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Evolução


A evolução é algo extremamente complexo de se explicar. Principalmente para turmas de 6ª série. Todas as crianças são imediatistas, então fica considerávelmente complicado explicar um conceito de alterações aleatórias e um intervalo de tempo de milhões de anos... É muito dificil tentar visualizar isso.

Mas eu lembro muito bem de um vídeo, uma animação, que minha Professora da 6ª série (e consequentemente minha tia) passou que me vez entender, embora de maneira um bocadinho "torta" essa fantástica e revolucionária idéia. O grande problema é que minha 6ª série ocorreu em um tempo onde computadores pessoais eram um tipo de sonho caro e distante, assim como a digitalização de vídeos era coisa dos jetsons. Para tanto que a animação era gravada em uma fita cassete e como todas as fitas cassete, tem um prazo de validade vital absurdamente pequeno. Com o tempo, a fita se tornou um saquinho de pipocas nas mãos do mofo. Foi devorada e se perdeu no tempo... Eu cheguei a achar que nunca poderia usar semelhante ferramente para ensinar evolução, mas hoje, encontrei no Youtube esse vídeo, que é o quase o Santo Graal da Disciplina de Ciências. E para jamais perdê-lo de novo, eu o guardo para a posteriade nesse blog.
Com vocês, uma versão resumida e divertida da evolução e suas "altas confusões" by Narrador da Sessão da Tarde.

http://www.youtube.com/watch?v=dE14hqv71PI&feature=related

domingo, 19 de outubro de 2008

Nosso querido Digimundo

Certas coisas parecem ser ridiculas, mas ainda assim são interessantes de contar.

Ontem eu baixei o episódio final de Digimon 2.0. Vocês poderiam me perguntar, porque o episódio final? E eu respondo... Para poder me emocionar outra vez com o final dessa joça.

Nem todo mundo sabe, mas até hoje a única coisa na televisão que já me fez chorar foram os finais de Digimon (em especial de Digimon 2.0). Mesmo sendo uma série caça-niqueis, mesmo não tendo mais continuidade na história apartir da série Tamers, todos os finais de Digimon me emocionaram de algum jeito.

Acho que muito disso está ligado com a história e a manira com que vivi minha infância e adolescência.

Eu sempre fui muito sozinho. Poucos amigos, poucas palavras, muita imaginação... Até hoje é dificil lembrar alguma vez que tive mais que 2 ou 3 amigos aqui em casa (Fora os aniversários). Minhas brincadeiras sempre eram sozinho, no tapete da sala, ou no gramado da minha avó. Isso não me incomodava tanto, mas, é claro que as vezes me apertava o peito me ver lutando sozinho contra o que minha imaginação criava... Era como ser o Jaspion, só que sem a Anri e a Mia.

Digimon tem muito disso. Crianças teóricamente sozinhas, que encontravam conforto nos Digimon e conseguiam solucionar seus problemas de convivio. Em Digimon 2.0 isso fica ainda mais evidente na figura de um personagem, Yukio Oikawa.

Ele e o pai de Cody (um dos protagonistas) eram amigos de infância e tiveram um contato superficial com o "proto-digimundo". Com o avançar do tempo o pai de Cody se tornou policial, enquanto Yukio seguiu na área da computação. Até aí a história segue tranquila, até que o pai de Cody morre e isso abala considerávelmente Yukio. Uma das melhores cenas é ele com um notebook em frente ao túmulo chorando e contando que havia conseguido criar dois digimons, e que não era justo ele ter morrido sem antes terem conseguido ir para o digimundo.

Mas cortando essas partes e seguindo mais adiante, descobrimos que Myotismon usa o corpo de Yukio para chegar até o digimundo e produzir dentro de crianças desacreditadas as Sementes das Trevas. Para não deixar isso extremamente chato, no final Malo Myotismon é destruído e Yukio finalmente consegue chegar até o digimundo. Lá, ele já muito fraco, vê que a infecção de Myotismon condenaria o lugar e em um sacrificio que leva lágrimas aos meus olhos dá forma ao seu desejo e se transforma em dados, restaurando a dimensão. Isso, é claro, quando finalmente encontra seu parceiro digimon, Pipimon. Em uma linha de diálogo muito simples, mas também muito tocante, Pipimon pergunta porque Yukio já vai embora (morre se tornando dados) se depois de tanto tempo finalmente tinham se encontrado.

Nessa cena simples é que está a beleza. O maior sonho de Yukio era ter efetivamente tido contato com o digimundo, seu erro foi ter escolhido o caminho errado para isso. Aí está a emoção do final... É uma história sobre sonhos e sobre como realizá-los.

É claro que a maioria das pessoas não deve nem ter dado a menor pelota para a mensagem, ou qualquer coisa que valha no desenho. Muitos apenas devem ter assistido esporádicamente e fim... Mas, como eu era estranho e sozinho, a história me tocou bastante.

Acho que é por isso que eu ainda sou um sonhador e um otimista incurável. E também porque eu quebro tanto a cara por culpa disso... .-.
Mas eu não ligo. Quem sabe o meu parceiro digimon não esteja me esperando, nem que seja só para um minuto de conversa, antes que eu tenha que partir e fazer parte de algo maior. ^^

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia dos Professores

Esse é um post curtinho. Apenas para não deixar passar em branco essa data tão importante que é o dia dos professores.

Então parabéns a nós, que temos a função de educar e ensinar o "futuro do mundo". (Com o futuro que vejo já imagino que vamos todos voltar pra Idade Média ._.)

E para minha felicidade, no Dia do Professor eu ganho folga. B) (Mas terei minhas três alunas particulares aqui, porque preciso complementar o salário ._.)

domingo, 12 de outubro de 2008

O Médico e o Monstro

É bastante dificil conviver com a própria consciência... Principalmente quando se tem mais que uma. ._.

A clássica cena dos desenhos animados onde o Anjinho e o Capetinha discutem e aconselham o ouvinte caberia muito bem para mim, se ao invés de dois tivessem três ou quatro diminutas criaturazinhas me aconselhando.




@_@




Apesar de não parecer muito, eu pondero bastante sobre as decisões que tomo. Não só sobre as decisões, mas também sobre o que preciso fazer. Isso explica o porque de, por exemplo, eu me cercar de recados e avisos de quando vou sair. (Como fiz ontem com ajuda da Iris).

Todos esses bichinhos que habitam os ombros ficam discutindo comigo... E alguns deles eu realmente detesto. ._. MAAAAS isso é apenas um assunto desinteressante. Escrevo aqui apenas para colocar pra fora esse breve conflito entre o que eu quero fazer e o que meus "grilos falantes" ficam me aconselhando a não fazer!


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Lua

Eu devo ter algum tipo de ascendência com lobisomens.

Nada me encanta mais que a lua no céu, principalmente em uma noite como a de hoje. Uma noite de céu parcialmente nublado, com nuvens que ficam de um cinza metálico quando passam pelo luar, com um vento frio que me obrigou a soltar o cabelo, só pra ter o prazer de andar com ele se mexendo enquanto caminhava até em casa. Agora a janela está aqui aberta, e mesmo estando frio eu não me importo. Com a luz apagada só fica entrando o luar suave e uma lua, que mesmo não sendo cheia, já me deixa extasiado.

É... Eu acho que realmente devo ter algo de Lobisomem...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Futuro-Retrô


Assim como o Steampunk, o Futuro-retrô também me encanta.

Para quem não sabe, o futuro-retrô se aproveita de deisgns antigos e previsões feitas para "o próximo século", muito comuns nos anos 20, 30, 40 e 50. Alguns exemplos mais conhecidos são desenhos como os Jetsons e animes como Atom Boy.

O que verdadeiramente me encanta nesse estilo é a ingenuidade bela e limpa que dão ao futuro. Nada de chatíssimas preocupações ambientais e pós-apocalípticas para o mundo. O futuro é muito limpo, elegante e acima de tudo estiloso. As formas, as texturas e a necessidade do "exótico" preenchem sempre os ambientes de futurismo-retrô.


Para aqueles que gostam de imagens nesse estilo eu recomendo o site de Steve Thomas onde você encontrará alguma simagens como essas. Posters Retrô-Futuristas sobre as maravilhosas viagens pelo nosso sietam solar. (Levando em conta as antigas concepções de Atmosfera e estrutura dos Planetas).